Após amargar uma longa fase de abusos e agressões, por parte de seu marido, Anna Mae, trocou tudo por sua liberdade, pedindo em troca, apenas seu nome artístico: “Tina Turner” e assim, se tornou, a rainha do Rock n’ Roll!
Formato: MP3/ZIP
Tamanho: 55 MB
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Roteiro e locução: Gilson de Lazari
Revisão: Camilla Spinola e Gus Ferroni
Transcrição: Camilla Spinola
Arte da vitrine: Patrick Lima e Caio Camasso>
Edição de áudio: Rogério Silva
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Esse novo podcast, conta as histórias do Blues, mas assim, em um formato bate-papo, com convidados; com músicos, que vão falar a respeito de Blues, mas sem fugir muito do conceito inicial, que é falar simplesmente, de forma crua, sobre o Blues e a influência do estilo na música ocidental. É um podcast, feito por quem gosta de Blues, para quem gosta de Blues. O We and the Devil Blues, também tem uma missão, que é, divulgar o Blues independente nacional, e ajudar artistas a chegarem a um público engajado. Por isso, se você é artista de Blues, mande seu material pra ele, pode ter músicas, releases, fotos, ou, o que você achar melhor. Para entrar em contato, você pode acessar: overcast.com.br/wdb
A nova temporada deles, começou agora, mas você pode começar do começo e fazer aquela maratona marota. Acesse e conheça o We and the Devil Blues e para aproveitar que eu já estou dando o endereço, você também pode segui-los no Instagram e no Twitter… é o “@WDBPodcast”
“Tina Turner,” amigos! A melhor! Como já diz na letra de seu maior sucesso, a mega empolgante, “The Best,” ela, é simplesmente, a melhor.
Só vem… e deixa o Rock rolar…
Antes de começar, gostaria de agradecer aos sócios-diretores do Clube… João Junior Vasconcelos Santos, Matheus Godoy, Antonio Valmir Salgado Junior, Luiz Prandini, Emerson Castro, Henrique Vieira Lima, Caio Camasso e Luiz Henrique Oliveira Machado.
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A temporada das minas, está chegando ao fim. Esse, já é o 7º de 10 episódios. Cara, quantas emoções… e lembro, que no final dessa temporada, vai rolar um episódio extra, onde Cocão e eu, comentaremos sobre os bastidores dessa temporada e leremos e-mails e mensagens, que nos foram enviadas pelas redes sociais, por isso, siga. O Clube, está no Facebook, no Twitter, no Instagram e no YouTube. Procure por: “Clube da Música Autoral,” que só de seguir, você já começa a fazer parte desse clube.
Tá preparado aí? Então,, bora falar sobre a incrível história de Tina Turner…
Tina Turner, é uma cantora mundialmente famosa; você, provavelmente, já a viu nas telas do cinema, em mega shows e claro, nos tabloides sensacionalistas. Mas isso, é porquê, essa estrada da fama, tem muitas curvas, e hoje, tentando fugir um pouco dessa cronologia manjada, quero começar logo pela curva, que eu, considero a mais dramática…
No vigésimo sexto dia, do mês de março de 1978, por volta das 14h, horário de Los Angeles, começava a última audiência, do famoso divórcio Turner.
De um lado, “Ike Turner,” o marido, acusado de violência doméstica, estupro e cárcere privado; do outro lado, Tina Turner, a esposa, que vinha a mais de um ano, tentando provar os crimes de seu ex-marido.
Como não houve acordo, o Juiz, daria o veredito naquela audiência, após ouvir as partes, pela última vez. Ike Turner, em sua vez, com um tom debochado, negou os terríveis crimes, dos quais era acusado e até levou um ex-integrante da sua banda, para depor ao seu favor, declarando, jamais ter presenciado qualquer tipo de violência, por parte dele.
As coisas, estavam se complicando para Tina, pois, através de outra ação processual, o advogado de Ike, a acusava de sabotagem no negócio de seu cliente, o “Ike and Tina Turner Revue,” uma atração musical, bem sucedida, que pertencia somente a ele. Segundo o advogado, seu cliente, havia falido, por isso, não tinha condições de pagar o que Tina pedia, além disso, Ike, a acusava de ter abandonado a família e seu cargo como cantora, que era insubstituível, gerando assim, segundo eles, milhões de prejuízos contratuais, devido aos shows cancelados.
Ao dar a palavra a Tina Turner, o Juiz, passou a ouvir pacientemente e em detalhes, o motivo dela ter saído da banda de Ike e hoje, estar pedindo o divórcio.
Ela, começou afirmando, que Ike, sempre foi violento e infiel, mas, só começou a espancá-la, após ficar viciado em cocaína. Ele, cheirava tanto, que desenvolveu um desvio de septo.
A cantora, disse que tentou fugir várias vezes, sempre levando os filhos consigo, mas Ike, dava um jeito de encontrá-los e persuadi-los a voltar. Jurava não mais agredi-la, mas ao entrar em casa, era a primeira coisa que ele fazia.
Apanhar do marido, era algo tão corriqueiro em sua vida, que por um tempo, ela, chegou a acreditar que aquilo era normal. Em seu relato, Tina, também diz que Ike, por diversas vezes, a estuprou e a manteve trancada. A gota d’água, segundo ela, foi durante um voo comercial. Tina, lembra que discutiram; Ike, estava bêbado e a agrediu em público. Estar exposta daquele jeito e pior, não receber a ajuda de ninguém, fez ela decidir que fugiria no desembarque, mas, ao tentar fazer isso, Ike, a agarrou e novamente, a agrediu, forçando ela a entrar na limusine, que os aguardava no estacionamento.
Tina, não sabe como, mas, pela primeira vez, teve coragem de revidar as agressões de Ike. Ela, o arranhou, então, travaram uma luta insana dentro da limusine. Quando chegaram no hotel, ambos, estavam com os rostos e roupas ensanguentadas. O gerente, perguntou se deveria chamar um médico, mas, foi rispidamente interrompido por Ike, que afirmou, não precisar de ninguém.
Ao entrarem no quarto, Ike, bêbado, deitou-se no sofá e mandou Tina se maquiar, para esconder os hematomas, mas, ao perceber que ele estava dormindo, Tina, saiu correndo e fugiu pelos fundos do hotel, onde se deparou com uma movimentada rodovia. Desesperada, Tina, continuou correndo, até chegar em outro hotel; ela, foi até a recepção e pediu para falar com o gerente. Chorando, disse que não tinha dinheiro, mas, era a cantora Tina Turner e pediu ajuda, pois estava fugindo de um agressor.
O gerente do hotel, ao ver seu estado, prontamente, arrumou um quarto. Após isso, ela, ficou escondida na casa de amigos e familiares, por mais de três meses. Tina, chegou a ser dada como desaparecida, então, finalmente, entrou com o pedido de divórcio, que naquela audiência, já se arrastava por mais de um ano.
O Juiz, perguntou a Tina, se ela compreendia a situação financeira do seu ex-marido, então, ela, surpreendeu a todos e fez a proposta, que entraria para a história da justiça americana.
Tina, abriu mão de absolutamente tudo, imóveis, royaltys, estúdios, editora, jóias, carros… tudo! Menos de uma coisa… ela, queria o direito de continuar usando o nome artístico, “Tina Turner.”
Uma euforia, tomou conta do recinto; o Juiz, pediu ordem e olhando nos olhos de Tina, perguntou, se ela tinha noção, que caso ele concordasse com seu pedido, ela, sairia do tribunal sem absolutamente nada.
De cabeça erguida, ela confirmou, pois, estava farta e convicta, de que sua liberdade, era muito mais importante, do que tudo aquilo que estava em jogo, e ainda por cima, Tina, concordou em retirar todas as denúncias que havia feito contra o seu ex-marido.
Todos acharam aquilo incrível, advogados, escrivães, jornalistas, ficaram de boca aberta. Tina Turner, a estrela da música, estava abdicando de tudo o que havia disputado na justiça por mais de um ano. Como assim? Mas, Ike Turner, levantou-se e deu um xilique; disse, que jamais daria o seu nome para ninguém. Ele gritava: “Esse nome é dá minha família! Eu te inventei! Tina Turner, é minha propriedade!”
O juiz, pediu ordem novamente e batendo o martelo, acatou o pedido de Tina, concedendo a ela, o direito de usar o seu próprio nome artístico… “Tina Turner.”
Ike, ganhou tudo o que queria, mas saiu do tribunal, com um sentimento de derrota, que logo, se confirmaria. Renascia ali, naquele dia, a nova estrela da música americana, agora, em carreira solo. Uma mulher empoderada, feliz, independente e principalmente… livre!
Poxa, cocão, mas que porrada,, assim logo de cara, hem!? Já podia até encerrar o episódio, né? Meu nome é Gilson de Lazari e foi um prazer falar de música com vocês… Mas calma, esse, é só o recomeço de Tina. Em 1978, se livrou definitivamente da violência e infidelidade de Ike Turner, e também, conquistou a liberdade artística, que nunca teve, pois, apesar de já ter dois discos solo nessa época, eles, ainda eram produzidos por seu ex-marido, o músico, Ike Turner. Somente em setembro daquele mesmo ano, Tina, conseguiu lançar o seu primeiro disco sem Ike… “Rough” e nele, ela, faz uma inovação,, ao anunciar seu novo estilo, o “Rock n’ Roll,” que acho que ficou mais famoso, como o “Glam Rock,” a lá Tina Turner.
Rough, foi mal de vendas e não emplacou nenhum sucesso. Em dúvida, se o Rock n’ Roll era o caminho, em 1979, aconselhada pelos executivos da EMI, Tina, lança “Love Explosion,” investindo tudo na Disco Music, o estilo do momento.
Porém, também não deu certo, apesar de ser produzido pelos grandes nomes da Disco, Tina, não conseguiu destaque no estilo. As baixas vendas, fizeram com que os executivos da EMI, não renovassem seu contrato. Tina, ficou 4 anos sem lançar discos, ao invés disso, ela, se dedicou ao que melhor sabia fazer, tocar ao vivo; os melhores momentos de sua carreira, são suas inesquecíveis apresentações ao vivo. Em 1980, Tina, partiu em sua primeira grande Turnê Mundial, a “Wild Lady of Rock ‘n’ Roll!”
Tanto é vero, essa fama dos shows inesquecíveis de Tina Turner, que veja bem, Em 1988, no palco do Maracanã, com a turnê, “Break Every Rule,” Tina, arrastou 188 mil pessoas para sua apresentação. O concerto, foi transmitido ao vivo para todo o mundo e entrou para o Guines Book, como o maior público pagante já registrado, até hoje, no mundo.
Então, vamos analisar… Quer dizer, que vender discos não era o forte de Tina Turner, e sim, fazer shows? Não, na verdade, não é bem assim; Tina, sempre foi moldada e limitada, por seu ex-marido, Ike Turner. Ele, não deixava que ela sobressaísse, pois, sabia do potencial de Tina. Ike, era mesquinho o suficiente, para limitar o brilho de Tina, a diminuindo, para que se equiparasse a ele. Tina, permitiu isso por 20 anos, provavelmente, porque, esse, é um problema de baixa autoestima, que ela desenvolveu, quando sua mãe a abandonou, ainda criança, levando apenas, sua irmã mais velha, e a deixando pra trás. Vamos fazer melhor, Cocão… vamos voltar essa fita e contar, como foi o início da carreira de Tina Turner…
Seu nome de batismo, é “Anna Mae Bullock.” Ela, nasceu em uma fazenda no Tennessee, no dia 26 de novembro de 1939. Anna Mae, era a caçula de três filhas, do casal, “Zelma Priscilla” e “Floyd Richard Bullock.” Seu pai, trabalhava como meeiro, na colheita de algodão, mas logo, a família toda se separou; Anna Mae, foi morar com seus avós paternos; seu pai, ficou com uma irmã, e sua mãe, levou a irmã mais velha consigo.
Anna Mae, que tinha apenas 11 anos, ficou profundamente traumatizada com essa separação, principalmente, porque, sua mãe, sofria abusos físicos, por isso, ela fugiu.
Seus avós, eram diáconos da igreja Batista, e foram rígidos com a pequena, que cresceu sob regras severas e praticamente, o tempo todo, dentro da igreja, local, onde aprendeu a cantar no coral e foi lá, sua escola musical. A música Gospel, cara… mais uma vez, revelando uma grande cantora.
Quando fez 16 anos, Anna Mae, se mudou para St. Louis, realizando finalmente, seu sonho de morar com sua Mãe e irmã, mas, a rotina delas, era atípica; a irmã, trabalhava em uma boate como garçonete e a mãe, fazia, digamos… programas, em troca de dinheiro. Para não atrapalhá-la, Anna Mae,, uma caipira na cidade grande, passou a ir com a irmã para a boate e lá, assistiu pela primeira vez, um grupo musical de R&B, ao vivo. Eles, se chamavam “Kings of Rhythm.” Dá uma ligada no som…
Anna Mae, ficou fascinada pelo som e claro, pelos integrantes. O líder da banda, era “Ike Turner,” mas, ela, acabou iniciando um romance com o saxofonista, “Raymond Hill.” Um belo dia, sentindo-se confiante, Anna Mae, subiu no palco durante o intervalo da banda e cantou uma canção com eles; imediatamente, ela, chamou a atenção de Ike Turner. Acontece, que Anna Mae, cresceu cantando na igreja; ela, sabia cantar e sua escola, era a poderosa música Gospel. Anna Mae, não sabia apenas cantar, ela sabia também, improvisar em cima da melodia. Ike, passou a convidá-la para dar canjas em seus shows, e um belo dia, foi até a casa de sua mãe, e pediu autorização, para que ela entrasse na banda.
O que Ike não sabia ainda, é que a jovem, na época, com 18 anos, estava grávida do seu saxofonista; como ele morava com Ike, acabou convidando também, Anna Mae, para morar juntos e ela, grávida, concordou.
A esposa de Ike, ficou possessa de ciúmes, pois Turner, era um galanteador barato; ela, sabia no que aquilo poderia dar. Alguns meses depois, o saxofonista, quebrou a perna numa briga; foi um trauma feio, que o fez voltar para a cidade de seus pais. Ike, assumiu o filho de Anna Mae, com quem até então, tinha um relacionamento exclusivo de professor para aprendiz. Ike, ensinou tudo o que sabia para Anna Mae, mas, ela, potencializou aqueles ensinamentos e rapidamente, tornou-se destaque, no show dos Kings of The Rhythnh. O primeiro registro de Anna Mae como cantora, foi fazendo backing-vocal em uma música de Ike Turner, onde ele, canta, interpretando com seu clássico estilo de voz grave.
Com a boa aceitação desse single, Ike, em 1960, escreveu uma nova canção “A Fool in Love.” Inicialmente, era para ter sido interpretada, pelo vocalista principal do Kings of Rhythm, “Art Lassiter,” mas, ele, faltou no dia das gravações e Ana Mae, de forma despretenciosa, sugeriu que ela gravasse a parte de Art e assim, registrassem o instrumental, para que ele pudesse regravar a voz futuramente. Ike, como já estava com tudo montado no estúdio, disse ok, Mas, o que saiu da boca de Anna Mae naquele dia… Olha, acho bom vocês ouvirem…
Um DJ local, de St. Louis, “Dave Dixon,” assim que ouviu, convenceu Ike, a enviar aquela fita para a “Sue Records.” “Juggy Murray,” dono da gravadora, ficou impressionado com a voz de Ana Mae. Ela, gritava; era algo novo; era incrível! Então, contratou Turner, pagando a ele, um adiantamento de 25 mil dólares, pelos direitos daquela gravação. Murray, também convenceu Ike, a fazer de Anna Mae, “a estrela do show.” Foi aí, que ele teve a ideia de mudar o nome, dando a ela, o nome artístico, “Tina,” simplesmente, porque, o nome rimava com a personagem fictícia de histórias em quadrinho, “Sheena, A Rainha da Selva,” e seguindo a temática, Ana Mae, digo… Tina, passou a desenvolver coreografias, que lembravam danças tribais e claro, com uma bela pitada de sensualidade e atitude, que eram exclusivas de sua personalidade ímpar. Pronto… nascia “Tina,” uma das maiores cantoras de sua época.
Imediatamente, Tina, tornou-se a queridinha de Ike Turner. Ele, passou a vê-la de outra forma, até que ambos se envolveram afetivamente. Ike, não fazia questão de esconder isso de sua esposa, então,, ela, foi embora e o deixou com os dois filhos, que foram criados por Tina, além, claro, do filho dela.
A preocupação de Ike, era caso, algum outro produtor musical da época, tentasse lhe roubar Tina, afinal, seu talento, encheria os olhos de qualquer produtor ganancioso. Então, ele, levou Tina até o México e lá, se casaram. Para comemorar, foram em uma boate de striptease… esse Ike Turner, era um cara muito escroto.
De volta aos E.U.A, ele, registrou o nome “Tina Turner,” como sendo sua propriedade e assim, se sentiu garantido, caso um dia, ela, o abandonasse.
Aquele relacionamento, realmente, não tinha como ter dado certo, afinal, jamais foi por amor.
Essa aí, que estamos ouvindo, se chama: “Its Gonna Work out Fine.” Foi lançada em 1961 e rendeu uma indicação do casal ao Grammy. Agora, eles, se apresentavam, como: “Ike & Tina Turner.” Na letra dessa canção, róla um diálogo, que rremete a um relacionamento de carinho e respeito, mas na real, Tina, já havia tentado fugir duas vezes da casa de Ike. Ele, a agredia sem qualquer motivo. Seu nariz, precisou ser reconstruído cirurgicamente, após ser quebrado por diversas vezes.
Ike, era cruel, frio e calculista. Ele, acabou criando um império, onde ele, era o centro de tudo; a banda que os acompanhava, eram os Kings of Rhythm; Tina Turner, além de esposa, era sua funcionária e ele, criou também, as “Ikettes,” um trio, as vezes, um quarteto, com garotas que dançavam e cantavam, em apoio a Tina. Todos, respondendo a Ike como líder, e claro, que ele também, mantinha relações sexuais com as Ikettes, e isso, sem disfarçar. Pode se dizer, que era o seu arém.
Essa versão de “Proud Mary,” tornou-se mais famosa, que a tradicional versão composta, pelo “Creedence Clearwater Revival,” e abriu as portas para uma série de convites, para apresentações televisivas.
O show de Ike e Tina Turner, era uma atração a parte; ele, ficava a maior parte do tempo, tocando guitarra no fundo do palco, enquanto Tina e as Cantoras, destruíam. Esse, foi considerado pelos críticos, o show mais quente e explosivo de R&B da época, se equiparando apenas, a “James Brown” e sua envolvente Funk Music.
O fato, é que as performances ao vivo, eram tão marcantes, que dispensavam a constante necessidade de lançar singles; o que vendia seus shows, era o clima energético e as danças explosivas.
Em 1965, Tina, foi procurada por “Phil Spector,” se você nunca ouviu falar dele, só posso te adiantar, que é um dos maiores produtores musicais do mundo e trabalhou desde bandas como, “Beatles” até “Ramones.” O cara, tem uma história fantástica, que um dia será contada num episódio extra do Clube, exclusivo em sua homenagem.
Pois bem, ao ver o todo poderoso, Phil Spector, conversando com Tina no camarim, após um show, Ike, o interrompeu e de forma grosseira, disse que se ele queria falar de negócios, não era com Tina que ele tinha que falar. Spector, queria contratar apenas Tina, ele não queria Ike, e chegou a pagar 20 mil dólares adiantados, para Ike não aparecer no estúdio. Juntos, Spector e Tina Turner, produziram e gravaram em 1968, o single, “River Deep – Mountain High,” uma super produção, que contou com a participação de uma orquestra, da qual, Phil Spector, apesar do baixo número de vendas, considera o seu melhor trabalho como produtor musical.
Ike Turner, mordia os cotovelos. Mesmo com a música sendo lançada e assinada como, “Ike & Tina Turner,” ele, não se conformava. Ver Tina, sendo produzida por outra pessoa, era uma afronta, e claro, que ele, a espancou por isso. Tina, não conseguia se livrar da dominação de Ike e vivia em depressão.
Com o dinheiro pago por Spector, Ike, conseguiu montar seu tão sonhado estúdio. Segundo Tina, ele, passava semanas, sem dormir, gravando, bebendo e cheirando cocaína em seu estúdio. Mesmo assim, a trancos e barrancos, a carreira do casal, seguiu por mais 5 longos anos. Em 1973, Tina, escreveu uma música, “Nutbush City Limits,” narrando como era sua vida na fazenda, onde foi criada. E vale lembrar, que essa, foi a música defendida por “Brian Johnson,” quando ele fez o teste, em 1980, para substituir o falecido “Bon Scoth,” e claro, ganhou o cargo de vocalista do “AC/DC,” cantando Tina Turner. Aliás, no episódio 5, do Clube, “Back in Black,” eu conto essa história em detalhes.
Em 1976, Ike, havia chegado no seu limite, após uma grande turnê, abrindo os shows do “Rolling Stones.” Ele, percebeu que precisava dar um tempo na vida loca, então, aceitou assinar um contrato mediano de 5 anos, com a “Cream Records,” que lhe oferecia um valor fixo de 150 mil dólares por ano, isso, lhe daria fôlego financeiro. A única condição do contrato, era que Ike, mantivesse Tina com ele… e foi exatamente, o que não aconteceu. O contrato, seria assinado no dia 6 de julho de 1976, mas quatro dias antes, a dupla, pegou um voo comercial de Los Angeles para Dallas, onde fariam um show naquela noite, e nesse voo, e depois na limusine, o casal Turner, tiveram a sua última briga.
Essa aí, é o clássico “Let’s Stay Together,” que em 1983, trouxe Tina, finalmente, de volta as paradas, depois, claro, do dramático divórcio com Ike Turner. Não perca as contas; foi só em novembro de 1983, quando Tina Turner, lançou a sua versão de Let’s Stay Together, pela sua nova gravadora, a “Capitol Records,” que ela, conseguiu voltar a ter reconhecimento fora dos palcos, pois a canção, alcançou várias paradas europeias, incluindo as 10 primeiras colocações no Reino Unido e chegou ao número 26 na Billboard. Finalmente, a carreira solo de Tina, decolava.
Os executivos da Capitol Records, ficaram animados com o sucesso desse single e resolveram apostar tudo em um novo Álbum solo de Tina Turner; ele, foi lançado em 1984, com o título: “Private Dancer.” Esse disco, foi o responsável, por relançar a nova Tina Turner, aquela, com os cabelos esvoaçantes, como a conhecemos até hoje. E esse disco, veja bem, vendeu 20 milhões de cópias. A canção que dá titulo, “Private Dancer,” foi composta por “Mark Knopfler,” mas ele, não quis gravar com o “Dire Straits,” preferiu que Tina Turner a lançasse, e ficou assim…
“O que o amor tem a ver com isso?”
Essa, é uma pergunta emblemática na história de Tina, e também, o titulo de uma das suas mais famosas canções, que entraram para esse disco. Lembrem…
Foi um baita sucesso, sem dúvidas. Anos depois, foi título do filme biográfico de Tina Turner, que narra especificamente o drama do casal Turner. No elenco, “Angela Bassett,” interpretou Tina e “Laurence Fishburne,” Ike Turner. Aliás, ambos, foram indicados ao Oscar, por suas atuações. Mas vale lembrar, que Ike, em “condições normais,” jamais teria aceito ser retratado como o vilão do filme, o problema, é que ele, estava completamente falido endividado, e por apenas 50 mil dólares, ofertados pela produtora do filme, ele, assinou um contrato, autorizando que sua imagem fosse retratada no filme, e se comprometeu em não processar o estúdio, Tina e os roteiristas.
No Brasil, foi lançado com o título: “Tina: A Verdadeira História de Tina Turner,” e consolidou a imagem de mulher forte e guerreira, que Tina já vinha trabalhando em carreira solo, mas em contrapartida, transformou Ike Turner, no maior vilão da história da música negra. Ike, passou o resto de sua vida, processando Tina, tocando em pequenas casas de shows e se metendo em várias confusões. Ele, foi preso 10 vezes, sempre por tráfico de drogas e acabou condenado a 4 anos de prisão. Ike Turner, foi encontrado morto, no dia 16 de dezembro de 2007, em sua residência, em San Marcos, na Carolina do Norte. Após a autópsia, foi divulgada a causa de sua morte… overdose de cocaína.
A vida de Turner, era sem dúvidas, um roteiro de intrigas para “Fellini” filmar, mas quem acabou a convidando, foi “Mel Gibson.” Em 1985, onde além de cantar esse clássico, “We Don’t Need Another Hero,” Tina, também protagonizou o apocalíptico blockbuster, “Mad Max: Além da Cúpula do Trovão.” Nem preciso falar, que o sucesso do filme, se misturou com sua carreira, e a lançou para um público ainda maior, né?
Tina, claro, caiu na estrada, aproveitando seu melhor momento. Era a fase dos grandes shows de arena e o seu,, era um dos maiores shows da época. Cara, essa mulher era insana! Trabalhava muito e quase não descansava. Então, exausta, ela, deu um tempo e após um ano de merecidas férias, em 1989, ela, voltou ao estúdio, e quando todos achavam que Tina Turner, não conseguiria mais se reinventar, ela, lançou o disco: “Foreign Affair” e nele, apareceu pela primeira vez, o maior hit de toda sua carreira, que hoje, também, é tema do episódio 27, do Clube da Música Autoral… “The Best!”
“Eu ligo pra você quando eu preciso e meu coração está em chamas
Você vem até mim, até mim selvagem e selvagem
Quando você vem até mim
Me da tudo que preciso.”
Tina, não escreveu “The Best,” ela, como na maioria de seus sucessos, a interpretou de forma genial, mas uma vez, ela, se abriu e disse: “Quando cantei pela primeira vez The Best, eu pensava em uma pessoa obstinada, que lutava pela vida; uma pessoa que não cometia erros; perfeita. E que claro, essa pessoa não existe, afinal, pessoas perfeitas, só existe para quem está cego.”
Tina Turner, mais do que ninguém, sabia que o amor cega.
“Me dar uma vida de promessas e um mundo de sonhos
Fala uma língua do amor como se soubesse o que isto significa
E não pode estar errado
Leve meu coração e faça-o forte, querido
Você é simplesmente o melhor,
melhor do que todo o resto
Melhor do que qualquer um,
qualquer um que eu já conheci
Eu estou presa no seu coração,
e me seguro firme em cada palavra que diz
Nos separar?
querido, eu preferiria está morta!”
The Best, foi escrita por “Mike Chapman” e “Holly Knight.” E é curioso, porque, ela, sempre é chamada de “Simply The Best,” inclusive, por seus próprios compositores.
Holly Knight, ao ser perguntado sobre a canção, disse que, “Simply The Best, é uma daquelas raras preciosidades, quando uma música positiva, não se torna brega. Mas, a parte difícil, é exatamente essa, escrever algo em um modo positivo, que seja realmente sincero. Isso, é uma tarefa difícil.”
“Cada vez que você me deixa, eu começo a perder o controle
Você vai embora com meu coração e minha alma
Eu posso sentir você até mesmo quando estou sozinha
Oh querido, não me abandone!”
Era quase uma regra, todo Pop clássico que se preze, dos anos 80, tinha também um rouco solo de saxofone, né? E cara, é incrível como funcionava. Esse solo, foi escrito e executado, pelo multi-instrumentista, ”Edgar Winter.”
Apesar do impacto de The Best, com sua mensagem de valorização ao amor platônico, ao qual representa de forma genérica, a canção, no seu lançamento, chegou apenas na 15ª posição da Billboard, mas na Europa, fez mais sucesso, apesar de ter chegado no topo, apenas em Portugal.
O curioso, é que em 2010, The Best, originalmente lançada por Tina em 1989, voltou para as paradas de sucesso, após uma massificante campanha, dos torcedores dos “Rangers FC,” um time da Escócia, que tem também, uma das torcidas mais apaixonadas da Europa. Acontece, que tornou-se uma tradição,, o time entrar em campo ao som The Best e toda vez, é aquela comoção. Se liga, ó…
Os Rangers, em 2010, chegaram na final da liga escocesa, e a música, foi considerada uma forte influência, para embalar o time em suas conquistas. Então, iniciaram uma campanha, mobilizando os torcedores, a pedirem a execução da música nas rádios e The Best, voltou ao topo das paradas do Reino Unido.
Na verdade, o que aconteceu, foi que a canção The Best, entrou na seleta lista de músicas que embalam a vitória, Assim como, Eye of Tiger, We are The Champions, Gonna Fly Now e Carruagem de Fogo, que estamos ouvindo ao fundo. Simply The Best, vem ao longo dos anos, embalando vitórias esportistas, e claro, tem tudo a ver com superação; superar nossos limites. A paixão ao esporte, é algo, independente de esportistas; torcedores ou patriotas, nos colocam o coração na boca, e quando atingimos o ápice, que é o primeiro lugar, basta uma bela música, para que todo aquele sentimento seja externado, sem que necessariamente, uma palavra se quer, seja dita.
Vocês acharam que eu ia esquecer, né? “Ayrton Senna” do Brasil, irmãos! Um esportista que mudou a cara do Brasil, no exterior. A “Fórmula 1,” é um dos esportes de maior nível econômico aquisitivo, onde a Ferrari duela com a McLaren, ou a Honda; grandes marcas, que transformam esse, em um dos maiores acontecimentos do esporte automotivo, e o Brasil, nunca fez feio. Após Fitipaldi, Nelson Piquet, tivemos o ápice com Ayrton Senna do Brasil. Era de praxe, acordava cedo no domingo e estava o Galvão, narrando uma corrida de carros com tanta emoção, que não tinha como não se tornar paixão nacional…
O tema da vitória, é incrível! Ela, foi escrita pelo Maestro “Eduardo Solto” e executada pelo grupo “Roupa Nova.” Sem dúvidas, é o marco musical dessa fase, digo, do verdadeiro orgulho em ser brasileiro, mas não é sobre isso que eu quero falar hoje, talvez em outro episódio. O que eu quero lembrar aqui, é da ligação de afeto e respeito mútuo, entre Ayrton Senna e Tina Turner.
Acontece, que o Grande Prêmio da Austrália, de 1993, realizado dia 7 de novembro, fechou a temporada com grandes histórias, que ficariam marcadas para sempre, na memória dos fãs da Fórmula 1. Senna, fez sua última corrida pela McLaren. Prost, se aposentou de vez e o último duelo entre os campeões, foi justamente naquele final de semana em Adelaide.
Após uma corrida emocionante, Senna, venceu Prost, que chegou em segundo lugar, mas o segundo lugar, era o suficiente para Alan Prost, ser o campeão da temporada.
No pódio, Senna, fez um gesto nobre e ergueu o braço de Prost, mostrando para todo mundo, que estava sendo encerrada ali, a maior rivalidade da história da Fórmula 1.
Aquele momento, ficou tatuado na memória de todos os fãs da Fórmula 1 e sabe quem também era fã de Fórmula 1, em especial, do brasileiro, Ayrton Senna? Tina Turner, meu irmão! Ela e Senna, ja haviam se encontrado e Senna, confidenciou a ela, que a canção The Best, era uma grande inspiração para ele, mas naquela noite, após a corrida, em Adelaide, Tina faria o último show de sua turnê mundial; 60 mil pessoas assistiam o espetáculo, que já estava chegando ao fim, quando ela avistou, no meio da plateia, Ayrton Senna. Sim, Ele estava lá! Tinha ido com sua namorada, “Adriane Galisteu,” comemorar sua vitória. Tina, não teve dúvidas e o chamou ao palco. A multidão, foi a loucura, e Tina, emocionada, abraçou Ayrton Senna..
Tina, abraçada com Ayrton, dizia: “Sou uma fã, uma grande fã dele. Esse, É o melhor!”
Até parecia, que era ele, o campeão daquela temporada da F1, tamanha a admiração e reconhecimento que recebia. E mesmo já tendo executado The Best no show, Tina Turner, a repetiu especialmente para Senna.
Toda a imprensa mundial, deu um tremendo destaque para aquele momento. O brasileiro roubou a cena e nas manchetes do dia seguinte, só dava ele. Consequentemente, a musica The Best, acabou atrelada com a imagem vitoriosa de Ayrton Senna, e criou-se um mito, de que Tina Turner, havia escrito a letra de The Best para ele, o que infelizmente, não é verdade, mas em uma entrevista, ela disse o seguinte:
“Quando pude conhecer Senna pessoalmente, senti na hora, que ele, personificava “The Best. Na segunda vez que o vi, ele estava na plateia de um de meus shows. Não resisti. Quando o vi a minha frente, não tive dúvidas, chamei-o ao palco, para que ele cantasse comigo, a “sua música. Aquele momento foi mágico, pois eu, percebia a sua felicidade.”
Tanto é um mito, que The Best seria uma homenagem a Senna, que a música, oficialmente, foi lançada na voz da cantora “Bonnie Tyler,” em 1988 e após um ano, relançada por Tina Turner. Ouçam a versão original, na voz de Tyler, que apesar de não ser tão diferente, nem de longe, fez o mesmo sucesso…
E é assim, com sentimento de vitória, embebedado de emoção, banhado em lágrimas de felicidade, em poder contar essa incrível história de superação e persistência, que chegamos ao fim, de mais um episódio do Clube da Música Autoral.
Nossa indicação autoral, do episódio 27, é a cantora “Ellen Oléria.” Você, provavelmente, já deve ter visto ela no programa “The Voice,” da rede Globo, que a consagrou, quando ela, foi a primeira vencedora do programa Global. Mas, acontece que Ellen, assim como Tina, é detentora de uma voz potente e uma bela história de superação, do jeito que a gente gosta.
Tanto essa canção, de Ellen Oléria, como todas as músicas que citamos nesse episódio, estarão numa playlist exclusiva, que você poderá ouvir no Deezer e no Spotify, aliás, todos os podcasts do Clube, estão por lá. Só procurar por: “Clube da Música Autoral.”
Lembro, que está rolando no Catarse, o financiamento coletivo do meu livro, “Os Delírios Musicais,” um projeto digno, que merece seu apoio.
E nas redes sociais, nas quartas-feiras, quinzenalmente, róla uma live, para debater os últimos episódios. Procure por: “Clube da Música Autoral,” que só de seguir, você já começa a fazer parte desse clube.
Se você curtiu algum episódio dessa temporada, mande um depoimento; os melhores, serão lidos num episódio extra. E por fim, acesse nosso site: clubedamusicaautoral.com.br que lá, você, encontra todos os links, que foram citados nesse episódio.
Tina Turner, em 2020, completará, incríveis 80 anos. Ela, se tornou a mulher mais velha a ser capa da famigerada revista “Vogue.” Também, gerou polêmica,, quando resolveu abdicar de sua cidadania americana, afirmando, não ter mais laços com o país onde nasceu. Tina, vive na Suíça a mais de 20 anos, inclusive, é de lá sua nova cidadania, onde mora com seu atual marido, “Erwin Bach,” em Zurique.
Tina, afirmou em seu recém-lançado livro de memórias, “Tina Turner: My Love Story,” que nem tudo foram vitórias. Ela, havia sofrido com doenças potencialmente fatais, que foram escondidas dos tabloides sensacionalistas. Em 2013, poucos dias após seu casamento, com Erwin Bach, Tina, sofreu um derrame e teve que reaprender a andar.
Em 2016, ela, foi diagnosticada com câncer intestinal. Turner, optou por remédios homeopáticos, mas acabou com insuficiência renal. Suas chances de receber um rim eram baixas, então, ela, começou uma série de sessões de diálise; um doloroso procedimento, que filtra a água do corpo artificialmente. Tina Turner, chegou a considerar o suicídio assistido, chegando a se inscrever no programa Suíço da eutanásia. Mas, prestes a ser analisado o pedido de Tina, apareceu um doador compatível e desde então, Tina, vem se recuperando da complexa cirurgia.
Longe dos palcos, mas com uma eterna história,, que influenciará ainda muitas gerações, Tina Turner, com certeza, será eterna em nossas lembranças.
A produção do Clube da Música Autoral, é minha, Gilson de Lazari e a edição, é do Rogério “Cocão” Silva.
Foi um prazer falar de música com vocês… e até a próxima!
Essa temporada das minas tá demais!
Adoro as indicações autorais e elas tem ampliado muito meus horizontes musicais.
E o We and the devil blues chega com potencial pra ser um dos meus podcasts favoritos. Já está assinado e vou conferir, com certeza.
As músicas dos episódios no Spotify já se tornaram a trilha sonora oficial para mim, minha esposa e minha filha nas faxinas de sábado pela manhã mas nesse fim de semana elas vão embalar algo muito mais nobre.
Ao som de Tina Turner vou fazer um pão de batata para o café da manhã, e todo mundo sabe que pão de batata é (Simply) The Best!
Um abraço!
ahahahahaha feshow
Muito legal! Parabéns!