O “Kraftwerk,” não criou a música eletrônica, mas eles, a refinaram e difundiram o estilo. De quebra, inventaram um dos mais interessantes conceitos artísticos com “The Robots.”
Muitos consideram que nem mesmo o Beatles foi tão importante para a música moderna, quanto o Kraftwerk foi. E você, o que acha?
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Roteiro e locução: Gilson de Lazari
Revisão: Camilla Spinola e Gus Ferroni
Transcrição: Camilla Spinola
Arte da vitrine: Patrick Lima e Caio Camasso>
Edição de áudio: Rogério Silva
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Mas antes de tudo, quero deixar um recado:
A Partir de hoje, o Clube da Música Autoral, faz parte do “Overcast,” uma rede de podcasts, que foge do padrão da podosfera, com programas de formatos diferentes e inovadores.
O Clube, é o mais novo podcast da rede. Conheça mais em: overcast.com.br
E é assim, com respeito e dedicação, que o Cocão e eu, nos desdobramos e insistimos nessa missão, que não se resume apenas em contar histórias e espalhar músicas boas, o Clube, envolve outras paixões, a música, claro, ela nos salva todos os dias, mas dessa vez, eu estou falando sobre podcasts e como é para mim, ligar o microfone e sair contando histórias pra você..
Eu não me importo em ser sincero e confessar, que sou um novato. O primeiro podcast que eu ouvi e me apaixonei, foi “Bohemian Rhapsody,” do “Café Brasil” e isso, faz pouco mais de um ano. O primeiro episódio do Clube que eu gravei, o piloto, foi o “Tears in Heaven” e faz apenas 5 meses. Hoje, quando olho para trás e vejo que já estou no décimo sétimo podcast do Clube, me encho de orgulho. Pra muitos, pode até parecer pouco, mas para nós, né Cocão? É uma grande satisfação. Digo isso, pois, sintetiza o meu lema, aquele que tento passar para os meus filhos e é mais ou menos assim: Se você vai fazer algo novo, qualquer coisa que seja, faça o melhor que pode, pois, mesmo que esse algo não dê em nada momentaneamente, sua dedicação, lhe trará de volta, coisas maravilhosas. Reflexo do seu esforço.
Vejam por exemplo, o Overcast… é mais uma retribuição indireta, de um trabalho bem feito. Mas eu te entendo, nem sempre estamos dispostos e acabamos fazendo, por fazer, né? Isso, te torna uma pessoa mediana. Olhe para o lado; estamos cercados de pessoas medianas. Seja foda… faça com paixão.
Hoje, é dia de arqueologia musical. É mais uma daquelas reviradas no baú; aquele garimpo básico nas histórias das músicas, sabe? Hoje, no episódio 15, vou contar a história dos alemães do “Kraftwerk.”
Você, já está acompanhando o Clube nas redes sociais, né? Só pra confirmar. Twitter, Facebook, Instagram e YouTube. Procure por “Clube da Música Autoral” e só de me seguir, você já começa a fazer parte desse Clube.
Já deu uma olhada no site do Clube? Lá, tem todos os episódios antigos, as letras das músicas traduzidas, as playlists, a enquete de apoio, as transcrições dos episódios, aliás, o Cocão, mandou perguntar, se tem algum voluntário, que o queira ajudar nas transcrições dos novos episódios do Clube. Se alguém tiver interesse em nos ajudar, é só acessar o site do Clube e na página de contato, mandar um e-mail para o Cocão… beleza?
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E não posso deixar de dar as boas vindas ao “Luiz Prandini,” o novo sócio-diretor do Clube, que ao lado de Henrique Vieira, Caio Camasso e Emerson Silva, formam a bancada de diretores do Clube da Música Autoral.
E olha, você também pode ser sócio do Clube, participar do grupo secreto, votar no tema dos próximos episódios e muito mais. Acesse: clubedamusicaautoral.com.br/assine
É isso então. Você gosta de música eletrônica ou não? Se não gosta, é pra você mesmo, que eu dedico esse episódio do Clube, pois, as chances de você acabar esse podcast, com vontade de ouvir música eletrônica, será grande. E antes de começar, mais um pequeno aviso… se eu já vacilava um pouco, nas pronúncias do inglês, imagina nas pronúncias alemãs… Ai meu deus… Vamos nessa. Chucruts!
O Kraftwerk, foi fundado na Alemanha, mais especificamente, na cidade de Düsseldorf, no ano de 1970, por “Florrian Schneider” e “Raif Hütter.” Eles, estudavam juntos em um conservatório musical, isso, na segunda metade dos anos 60, época, em que surgia na Alemanha, uma cena musical alternativa, influenciada por quem? Por quem? Han? Han? Por eles, né? Pelos “Beatles.”
Para quem não sabe, os Beatles, passaram longos meses na Alemanha. George, ainda era menor de idade nessa época. Foi lá, que desenvolveram o senso musical em conjunto. Logo que a beatlemania conquistou a Europa, também influenciou a nova cena rock alemã, pois, como eu já disse em outros episódios, Beatles, marca o início das misturas de estilos derivados do rock. Na Alemanha, o novo estilo foi denominado, “Krautrock.” Na gíria, “Kraut,” é um insulto, mas, conforme as bandas ficaram conhecidas, o termo pejorativo, deu lugar ao estilo musical. Entre as bandas alemãs, precursoras do Krautrock, estavam “Fiust,” “Amoub Duul tsuei,” “Can,” “Neo” e talvez a mais conhecida dessas, seja o “Tangerine Dream.”
Mas, voltando aos dois garotos alemães, que haviam acabado de sair do conservatório.… “Florian Schneider,” se especializou como flautista e violinista, enquanto “Raif Huter,” como pianista. Eles, tentavam um novo som, logo, começaram a criar camadas sonoras estranhas, que apelidaram de “Erudito Experimental.” Dá uma ligada como era o som deles, em 1969.
Apesar de ter sido gravado em 1968, o primeiro álbum dos garotos alemães, só foi lançado em 1970, com o título de “Tone Fluit e não era assinado como Kraftwerk e sim, como “Organization.”
A música que dava título ao álbum, tinha nada menos, que 20 minutos de duração e como vocês perceberam, flertavam com a psicodelia musical inglesa. Eu não vou conseguir traduzir esse clima aqui em um podcast, mas depois, vocês poderão conferir com calma, a playlist no Spotify, com todas músicas que foram tocadas nesse episódio.
Apesar do disco ter sido assinado como Organization, acabou sendo incluído, na discografia do Kraftwerk. Se um dia você se deparar com esse LP perdido em algum sebo, saiba que ele pode valer, até 10 mil dólares. “Tone Fluit.”
O nome “Kraftwerk,” surgiu, apenas em 1971. Ele, significa “Usina de Energia Elétrica.” A banda, ensaiava em um galpão, que era parte de uma usina elétrica. Nesse galpão, haviam muitos equipamentos, que acabaram influenciando os garotos, a buscarem essa nova sonoridade industrial. O nome, foi apenas a extensão que simplificava e apresentava melhor, o som que estavam fazendo naquele momento.
Ainda durante a gravação do primeiro disco, a dupla, conheceu “Conny Plank,” um produtor musical alemão, também conhecido como, “o Mago da música eletrônica.” Na época, Conny, gravava a maioria dos sucessos do mercado fonográfico alemão e ficou famoso também, por desenvolver projetos acústicos, que foram aplicados em estúdios do mundo todo. Conny, ao lado de Ralf e Florian, lançaram em 1970, o segundo disco da dupla; primeiro com o nome de “Kraftwerk.”
Conny Plank, era um produtor, que incentivava o experimentalismo; valia de tudo para conseguir um ruído inusitado. Eu sinceramente, não consigo imaginar discos, com músicas desse tipo, sendo bem-sucedidos, mas enfim… era um momento muito louco para a música e pesquisas sonoras, eram valorizadas e incentivadas.
Em 1971, lançaram o “Kraftwerk II” e em 1973, o disco intitulado, “Ralf and Florian. Em ambos, a dupla, abusava do experimentalismo clássico, mas ainda com muitos elementos psicodélicos e instrumentos tradicionais; o Kraftwerk, era uma banda respeitada, mas ainda não era original.
Então, em 1974, aconteceu a mágica do Kraftwerk. A “Philips records,” resolveu arriscar e fez o lançamento internacional, do álbum “Autobahn.”
Autobahn, teve seu conceito, baseado em estudo de ruídos das rodovias alemãs. Esse disco, é marcado por “Moogs.” Para quem não sabe, Moogs, são os primeiros sintetizadores sonoros, montados com teclas. Ele, lembra o piano e no futuro, ficou conhecido também, como “Teclados…” “Keyboards.” Os Moogs, foram inventados por “Robert Moog” e chegou nas lojas, em 1964, ainda no formato monofônico, ou seja, emitia apenas uma nota por vez. O aparelho musical, lembrava uma central telefônica, com cabos a vista, que eram plugados e desplugados em um painel frontal, para assim, variar a sonoridade, de acordo com o gosto do músico que o operava. Olha que bagulho louco…
Em 1974, Robert, já com sua empresa, a “Moog Music,” lançou o famigerado, “Mini Moog.” Um modelo polifônico e de fácil mobilidade. O Mini Moog, ficou famoso no mercado, principalmente, por ter sido usado no disco Autobahn, do Kraftwerk, onde os alemães, abusam do Mini Moog, pois, era o que tinha de mais moderno em termos sonoros, na década de 70.
Em 1975, o quarteto, lançou o aclamado disco, “Radio-Activity.” Ainda mais envolvente que o álbum anterior, pois dessa vez, dispensava o uso de instrumentos convencionais. Em Radio-Activity, apenas elementos eletrônicos, foram usados, por isso, esse disco do Kraftwerk, é considerado o primeiro disco da música eletrônica.
É nesse disco, que o Kraftwerk, pela primeira vez, sintetizou a voz robótica, que viria a se tornar sua marca registrada. Eles, chamaram de “The Voice of Energy.”
O Kraftwerk, assustava muita gente com seu som minimalista, então, sob influência da sua gravadora, em 1977, lançaram um disco, como posso dizer… um pouco mais dançante, sabe? Mas, só um pouco.
“Trans Europa Express,” é o sexto álbum dos alemães, já de olho no mercado mundial. As letras de uma mesma música, eram cantadas em inglês, francês e alemão, o que veio a se tornar, uma característica do Kraftwerk. Nessa época, “David Bowie” e “Iggy Pop,” estavam na Alemanha. Tornaram se amigos da banda e chegaram a trocar composições. Esse disco também, marca o reconhecimento da banda, como celebridades da música.
Em acordo interno, os integrantes, resolveram abdicar das drogas e bebidas. Segundo Wolfgang, operar sintetizadores ao vivo, era algo muito complexo e qualquer variação da realidade, seria desastrosa para a música. O Kraftwerk, era diferente até nisso… O som era louco, mas eles eram caretas, numa época, onde todos os músicos, eram loucos.
Isso tudo, esses sons, essas camadas, deve ser um pouco confuso para quem não conhece, ou não está habituado com a música eletrônica, né? Eu sei, afinal, o Kraftwerk, era algo totalmente experimental, tanto, que soa experimental até hoje, imagina na década de 70.
Então, pensando em você, caro ouvinte do Clube, que como eu, gosta de boas histórias, vou voltar um pouco essa fita, para te contar a origem da música eletrônica.
O Termo: “música eletrônica,” era usado na década de 50, para definir o indefinido. Por exemplo… isso é Jazz… Isso é Rock… Isso é Blues… E isso… é… Separa aí… coloca junto com as músicas eletrônicas.
A primeira emissão de um instrumento eletrônico, foi assustador. Se liga, ó…
O nome desse instrumento, é “Teremim.” Você, provavelmente, já o ouviu em algum filme de ficção científica dos anos 50 e 60. Mas, o Teremim, é bem mais velho que isso; seu inventor, o russo, “Léon Teremim,” patenteou e o lançou no mercado, em 1920.
O Teremim, tem duas antenas e usa o princípio do “heteródino,” para gerar o sinal de áudio. Uma espécie de campo magnético, que reage de acordo com a aproximação das mãos. Não existe ainda, um instrumento mais futurístico que o Teremim. Com a mão direita, você muda a tonalidade e com a mão esquerda, a intensidade do som. É louco demais, cara!
A segunda guerra mundial, forçou a evolução tecnológica, em níveis até então inimagináveis. Americanos, russos, franceses e principalmente, alemães, estavam descobrindo coisas incríveis. Eles, queriam ser eficientes em apenas uma coisa… matar seus inimigos, mas felizmente, também evoluíram a tecnologia, que mais tarde, foi inserida em outros campos, como na música, por exemplo.
Em 1950, nasceu o termo, “música eletroacústica.” Ele, designa instrumentos acústicos já gravados, cujas gravações, podem ser manipuladas, combinadas, montadas e superpostas.
Muitos engenheiros, músicos e cientistas, contribuíram com essa evolução, mas, a brincadeira ficou séria mesmo, quando o francês, “Pierre Schaeffer,” criou o conceito de música concreta, quando, ao invés de usar instrumentos convencionais, passou a gravar sons inusitados, ruídos e o que mais lhe desse na telha.
Logo, na Alemanha, “Karlheinz Stockhausen,” outro doido do experimentalismo, que por sua vez, trouxe a matemática para a música eletrônica, passou a calcular os tempos de oscilação e assim, passou a registrar novos tipos de som, que atingia com a manipulação das ondas sonoras. Ele, as catalogava.
Stockhausen, é um nome respeitado da música eletrônica, porquê, foi ele também, que começou a misturar eco e reverberação, aos sons experimentais e criar um conceito harmônico, inédito, até então. No começo, era um grande experimento, mas logo, se tornou isso aqui, ó…
Logo, esses conceitos eletrônicos, foram sutilmente, sendo aplicados em músicas comerciais. Essa que estamos ouvindo, é “Pop Corn,” a qual, dizem ser, a primeira música eletrônica, gravada em um disco comercial.
O Kraftwerk, na verdade, não inventou a música eletrônica; eles, a propagaram, assim como os Beatles, fizeram com o Rock. É muito comum, ouvirmos a frase: “Kraftwerk, é mais importante que os Beatles.” Isso, na verdade, é uma provocação criada pelos produtores de música eletrônica, que consideram a evolução do Kraftwerk, mais relevante que a dos Beatles. Eu, descordo, mas enfim…
Preciso dar um adendo… Reparem, todas as bandas ou artistas que mudaram de certa forma, a história da música, tinham um diferencial em comum… um conceito. Uma identificação, que os diferenciavam. No Pink Floyd, era a psicodelia de Syd Barret; nos Ramones, as jaquetas de couro e as cauças rasgadas; Elvis Presley, tinha suas danças envolventes, certo? A identidade visual, é algo importantíssimo para qualquer banda que quer sair do anonimato e o Kraftwerk, sabia disso. O som deles era novo, as vezes, repulsivo. Como criar um aspecto visual que os representassem?
Pois bem, caro amigo do Clube, chegamos ao momento, em que vai rodar a vinheta do Clube, pois agora, lhes apresento “The Robots,” o tema do episódio 15, do Clube da Música Autoral!
Até 1978, o Kraftwerk, soava como homens, pessoas normais que tocavam músicas que expressam sentimentos humanos. Eu disse até 1978, pois então, fizeram a revolução, quando o tal do conceito nasceu. No disco, “The Man Machine,” eles, se transformaram em robôs.
Sim, caros amigos, o som do Kraftwerk, é incrível, sem dúvida, mas, talvez o maior conceito já imaginado para uma banda, seja esse, pois, não eram mais humanos, eram máquinas… robôs.
A voz sintetizada, era arrepiante e contrastava o medo do desconhecido. O medo do robô; medo do futuro; medo de ser substituido por um androide, ou uma máquina.
Filmes de ficção científica, como “Encontros Imediatos do terceiro Grau”, e o recém-chegado, “Star Wars,” alimentavam o tom de reflexão, ao universo, que o disco Them Man Machine, nos levava. No palco… manequins! Como assim? É… manequins! Ao invés dos integrantes, manequins, faziam boa parte do show. Os movimentos dos manequins, eram mecânicos e a ideia, era reforçar o conceito, de que as máquinas, chegaram. O futuro estava ali! E o futuro, se chamava… “Kraftwerk!” Cara, que sensacional!
Era apenas, 1978, eu, nasci em 1978, mas, poderia ser hoje. O Kraftwerk, ia para coletivas de imprensa, com ares robóticos em suas feições. Seus movimentos, eram tipo, do “Robocop,” sabe? Eles, estavam encenando na vida real e levaram o conceito tão a sério, que logo, movimentos religiosos, começaram a persegui-los, os acusando, claro, de possessão demoníaca.
Na verdade, o Kraftwerk, nos dava uma aula sobre conceito artístico. Poucos, conseguiram impactar como eles. Na capa de The Man Machine, os 4 integrantes, vestiam camisa vermelha e gravata preta, olhando para o lado, com fortes maquiagens, que faziam alusão a androids.
Originalmente, essa música, em alemão, se chama: “Dii Robotah” e na letra, os robôs diziam… “Eu sou seu escravo, eu sou seu trabalhador, nós estamos funcionando automaticamente, nós somos robôs.”
Até hoje, quem ouve, se sente hipnotizado e envolvido, pelos robôs do Kraftwerk.
Como eu disse, o Kraftwerk, não inventou a música eletrônica, mas, eles transformaram A música eletrônica, é que após eles, assumiu esse conceito, que hoje, é automatizada, independente e porquê não dizer, controlada por um robô? Sim, porque não? O robô, é o computador e pode ser tão bom, quanto pessoas, executando instrumentos tradicionais.
Após The Man Machine, o Kraftwerk, lançou mais um disco em 1981, que era a concretização da profecia robótica. Em “Computer World,” a máquina, vence; os robôs, dominam e pela primeira vez, assuntos como, o envolvimento afetivo através de redes complexas de computadores, são mencionados. Com esse tema polêmico, simultaneamente, chega nas lojas, os primeiros computadores pessoais, os famosos, “IBM PC.” Cara, que coincidência louca.
Após esse disco, o Kraftwerk, lançou em 1986, o álbum “Electric Cafe” e fez uma longa pausa, deixando também, de se apresentar ao vivo. Eles, voltaram apenas em 1991, com um disco de relançamentos, minuciosamente recuperados, das fitas originais, chamado “The Mix.” Se você não conhecia, e gostou do conceito e das músicas do Kraftwerk, o melhor álbum, para começar a conhecê-los, é esse, The Mix, de 1991.
E é assim, com ares de modernidade e misturando o saudosismo, do novo antigo, estilo eletrônico, que encerro o episódio 15, do Clube da Música Autoral.
Se você quiser, pode interagir comigo. O Clube, está no Twitter, no Facebook, no Instagram e no YouTube. Procure por: “Clube da Música Autoral” e mande uma mensagem; as melhores, serão lidas em um episódio extra, no final dessa temporada.
Olha, o Clube tem uma missão, que é, espalhar músicas e boas histórias pela rede, mas, para que essa ideia não morra, você pode nos ajudar, sendo um sócio. Acesse: clubedamusicaautoral.com.br/assine e entenda como funciona. Tem um vídeo meu, explicando tudo certinho. Mas te adianto, que ser sócio e poder votar, ajudando a escolher os novos episódios do Clube, custa 10 reais por mês e o Clube, já está no “PicPay” também, ok? Além do “Apoia-Se” e do “PagSeguro.”
O Kraftwerk, veio ao Brasil algumas vezes e apesar de muitos, acharem seus shows frios, um sentimento é comum, em todos que estiveram presencialmente em um desses concertos, o sentimento, de estar no futuro.
Mas, em um desses shows, aqui, em terras carnavalescas, o Kraftwerk, fez uma baita supresa… Bom, ouçam vocês; não quero estragar a surpresa.
Meu nome, é Gilson de Lazari e foi um prazer, falar de música com você.
Até a próxima!